A médica Eliane Trigueiro explica que existem pessoas que têm várias pintas sem ser preocupantes. Porém, deve-se sempre tomar as medidas preventivas, como o uso do filtro e de roupas protetoras principalmente nas áreas de maior exposição ao sol, como por exemplo, colo, braços e rosto, áreas estas, onde comumente surgem mais pintas.
"A grande maioria das pintas são benignas. No entanto, existe o risco de ocorrerem mutações, por isso, sempre devem ser observadas em todo corpo, inclusive nas áreas que não são expostas ao sol. O câncer de pele, quando diagnosticado precocemente, aumenta muito a possibilidade de tratamento e obtenção de resultados satisfatórios", afirma a oncologista.
Eliane ressalta ainda que para identificar, pintas que incorram em riscos à saúde, o ideal é verificar se ocorreu um aumento em seu tamanho, coloração ou bordas. A especialista assegura que uma maneira simples de saber se a pinta tem o risco de ser câncer de pele é utilizando a regra do "ABCDE", que avalia suas características:
A - Assimetria: O risco é maior se a pinta for assimétrica (apresentar forma irregular) em dois eixos.
B - Bordas: O risco é maior quando as pintas possuem bordas irregulares, mal definidas.
C - Cores: Quando a pinta apresenta duas ou mais cores o risco é maior para câncer de pele.
D - Diâmetro: Pintas com o diâmetro acima de 0,6cm são consideradas de alto risco.
E - Evolução: Pintas que estão crescendo mudando de cor, evoluindo de alguma forma suspeita devem ser investigadas.
Caso as pintas possuam um ou mais dos critérios acima a recomendação é que se procure um médico.
Fonte: Yahoo/ Rádio Nativa FM/ MFB